sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Trabalhos científicos - 2021

 

Trabalhos apresentados no 10º Simpósio do DAPE e 8º Simpósio do CAOPE - 2021








Sistêmicos e Reabilitação Bucomaxilofacial:


Painel no.  361460

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Título: PROTOCOLO DE CONFECÇÃO E ORIENTAÇÕES DA REABILITAÇÃO OCULAR: RELATO DE CASO CLÍNICO

Autores: Maria Eduarda Broering da Silva, Mariana Comparotto Minamisako, Adriana Corsetti, Thalisson Saymo de Oliveira Silva, Ricardo Armini Caldas, Maurício Malheiros Badaró

Resumo:

A perda ocular gera um comprometimento não apenas funcional, mas também estético e psicológico, cujo indivíduo sofre uma expressiva alteração anatômica, com reflexos diretos no bem-estar psicossocial. A reabilitação com próteses oculares proporciona proteção da cavidade ocular, reposicionamento do ducto lacrimal, estética e reintegração do indivíduo na sociedade. Assim, o objetivo desse estudo é apresentar um relato de caso de reabilitação protética ocular com ênfase no protocolo de confecção e orientações. Indivíduo do gênero masculino, 60 anos, leucoderma, atendido na clínica da ABO/RS, com histórico de perda da visão por infecção. A queixa principal foi a necessidade de reintegração psicossocial com intuito de contornar a insegurança devido a aparência. Realizada anamnese, procedeu-se ao exame clínico, em que foi observado a presença do globo ocular atrofiado e colapso palpebral. A confecção da prótese iniciou com a moldagem da cavidade oftálmica, seguido de inclusão do molde e confecção de um padrão em cera (esclera), onde foi utilizado para provas e ajustes diretos. Após, foi determinada a posição da pupila e pintura da íris baseando-se no globo ocular funcional, sendo fixada no padrão em cera. O conjunto foi incluído, acrilizado e submetido ao acabamento, polimento e instalação. Instruções de uso e higienização foram realizadas. Preconizou-se o uso de gaze embebida com água boricada para cavidade ocular e água e sabão neutro para prótese. Devido à pandemia de COVID-19, o acompanhamento está sendo feito virtualmente, sem quaisquer intercorrências. Concluímos que a reabilitação com a prótese ocular é crucial para resgatar a autoestima e promover a reintegração do indivíduo, garantindo assim, uma melhor qualidade de vida.




Painel no.  362211

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Título: IMPACTO DO TRATAMENTO CIRÚRGICO NA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM FENDA PALATINA: RELATO DE CASO

Autores: Mariana Dias Corpa Tardelli, Henrique Cabrini Moreira

Resumo:

A fenda labiopalatina é uma alteração congênita grave, com etiologia de fatores genéticos e/ou ambientais que causa alterações estéticas e funcionais nos pacientes acometidos. Estes pacientes geralmente apresentam maloclusões, problemas na fonação e na função mastigatória e processos infecciosos (otites), por essas razões, o objetivo deste trabalho é relatar o benefício do tratamento cirúrgico para o portador de uma fissura palatina. Paciente do sexo feminino, de três anos de idade, sem outras comorbidades associadas que foi encaminhada ao serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital de Defeitos da Face - Sp. A paciente apresentava uma fenda palatina pós forame completa e apresentava otites e refluxo buconasal constantes. Foi realizado o procedimento cirúrgico sob anestesia geral e intubação orotraqueal. A técnica de escolha foi a de Von Langenbeck, que tem o objetivo do fechamento de todos os planos teciduais que resultam na fenda. A paciente apresentou boa cicatrização da ferida e com 45 dias de pós operatório recebeu alta da equipe bucomaxilofacial e foi encaminhada ao serviço de fonoaudiologia. Diante deste relato de caso podemos concluir que a técnica de Von Langenbeck apresentou excelente resultado, ao sanar as complicações da paciente, permitir fala e deglutição sem interferências significativas, e como consequência uma melhor qualidade de vida tanto para a paciente quanto para a família. Além disso, é imprescindível a necessidade de uma equipe multidisciplinar para a reabilitação completa destes pacientes.




Painel no.  362517

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Título: MANEJO DE NECROSE ÓSSEA MANDIBULAR ASSOCIADA À MASTIGAÇÃO DE COCAÍNA EM PACIENTE SUBMETIDO A TRATAMENTO ONCOLÓGICO

Autores: Ana Beatriz Campione Colombari, Renata Capelupe Simões, Thiago de Carvalho Reis, Alfredo Ribeiro da Silva, Lara Maria Alencar Ramos Innocentini, TATIANE CRISTINA FERRARI, Leandro Dorigan de Macedo, Adriano Tadeu Dias Marangoni

Resumo:

Introdução: Apesar da literatura descrever necrose de palato e cavidade nasal associada ao uso de cocaína, não há relato desta complicação em mandíbula. A segurança da realização de cirurgia odontológica extensa no pré-transplante de células hematopoiéticas (TCH) imediato é assunto crítico.

Objetivo: Relatar o preparo odontológico pré-TCH de um caso de necrose óssea mandibular por cocaína em paciente com Leucemia Mielóide Aguda (LMA).

Relato de caso: ADB, 49 anos, masculino, internou para Indução de Remissão (IR) de LMA. Ao exame oral apresentava exposição óssea de mandíbula necrótica, tendo como único fator de risco o hábito de mastigação de papelote de cocaína e tabagismo. Em função da urgência da quimioterapia e pancitopenia severa, optou-se pelo seguimento clínico. Durante a IR, o paciente apresentou neutropenia febril, edema e dor em região de necrose mandibular, sendo necessário uso endovenoso de antibiótico de largo espectro por longo período. Com o histórico infeccioso, optou-se pela intervenção cirúrgica com debridamento mandibular e sutura em planos no intervalo de 14 dias entre a recuperação medular da IR e o início do condicionamento para o TCH. O histopatológico confirmou osso necrótico, lacunas de osteócitos vazias e tecido fibroso com infiltrado inflamatório crônico. Paciente completou tratamento oncológico sem novas intercorrências infecciosas relacionadas à necrose e sem exposição óssea.

Conclusões: A que saibamos, não há relatos de necrose óssea em mandíbula associada à mastigação de cocaína. A intervenção cirúrgica, no pré-TCH imediato, deve ser considerada em casos de exposição óssea mandibular com histórico de infecção recorrente prévia.



Painel no.  364294

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Título: RELATO DE CASO CLÍNICO DE LESÃO CENTRAL DE CÉLULAS GIGANTES

Autores: Gabriela silveira de araujo, Leandro Dorigan de Macedo, Cristina Brandao, Karina Alessandra Michelão Grecca Pieroni, Lara Maria Alencar Ramos Innocentini

Resumo:

A Lesão Central de Células Gigantes LCCG, trata-se de uma entidade de origem idiopática, de diagnóstico diferencial entre cisto ósseo aneurismático e tumor marrom do hiperparatireoidismo, caracterizadas por substituição de tecido ósseo por tecido inflamatório, apresentando caráter mais infiltrativo que expansivo, com capacidade de erodir corticais e reabsorver raízes dentárias. Suas margens podem ser bem marcadas, mas, em geral, são pouco definidas, com perfil irregular e, eventualmente, aspecto multiloculado. Seu comportamento pode ser agressivo ou não agressiva. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de uma paciente do sexo feminino de 10 anos atendida pelo serviço de odontologia do HCFMRP que trouxe consigo laudo de uma biópsia externa com diagnóstico de LCCG. As imagens radiográfica e tomográfica evidenciaram lesão cística localizada em corpo de mandíbula a esquerda rompendo a cortical lingual. Após um mês a paciente apresentou queixa álgica associada a sangramento e por este motivo foi realizada curetagem da lesão e encaminhado múltiplos fragmentos para análise histopatológica que confirmaram novamente os achados de LCCG. Para diagnóstico diferencial foram solicitados outros exames complementares como o PTH, fosfatase alcalina que, estavam dentro dos valores de normalidade, e a cintilografia óssea que evidenciou discreto aumento da osteogênese no ramo mandibular esquerdo. Como terapia então foi proposta as aplicações intralesional de triancinolona hexacetonido (20mg/ml) diluído em solução anestésica, seriadas, afim de reduzir a lesão que foi constatada através de tomografia computadorizada. A proposta é de se realizar novamente aplicação intralesional e curetagem cirúrgica, porém devido ao cenária atual a paciente perdeu segmento.

 

Painel no.  364380

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Título: COR E MICRODUREZA DENTAL PODEM SER ALTERADAS APÓS A RADIOTERAPIA? QUAL O PAPEL DO DENTIFRÍCIO HIPERFLUORETADO NESSAS CIRCUNSTÂNCIAS?

Autores: Giulia Battistini Conti, Fernanda de Carvalho Panzeri Pires de Souza, Francisco Wanderley Garcia de Paula e Silva, Harley Francisco de Oliveira, Gisele Carvalho Inácio, Alexandra Mussolino De Queiroz

Resumo:

A radioterapia (RT) é um tratamento para o câncer de cabeça e pescoço que pode desencadear diversos efeitos colaterais sobre a saúde bucal do paciente. O objetivo deste estudo foi avaliar a estabilidade da cor e microdureza de dentes após a irradiação, simulando um tratamento para o câncer de cabeça e pescoço, antes e após a intervenção de tratamento com dentifrícios convencional e com alto teor de flúor. Selecionaram-se 40 dentes bovinos que, após avaliação inicial de cor e microdureza, foram divididos em grupos de expostos ou não à fumaça de cigarro, sucedidos pela aferição de cor. Em seguida, foram submetidos à RT (30Gy) e à desmineralização artificial e, realizada uma segunda aferição de microdureza. Após a RT (60Gy), as amostras foram tratadas com escovação mecânica simulada por 5 anos, e divididas em grupos com dentifrício convencional (1.450ppm) e de alto teor de flúor (5.000ppm). A cor e a microdureza também foram avaliadas antes e após a escovação. Realizou-se a análise estatística da variação de cor pela ANOVA de 2 vias seguida da ANOVA de Bonferroni pós-teste e de 1 via seguida do teste de Tukey para avaliar a microdureza (nível de significância = 5%). Não houve diferença significativa de cor das amostras após RT, nem após o tratamento com os diferentes dentifrícios (p>0,05). Contudo, após escovação, os valores de microdureza das amostras tratadas com dentifrício de alto teor de flúor aumentaram (p<0,05). Foi possível observar que a RT não alterou a cor dos dentes, e que o dentifrício com alto teor de flúor apresentou potencial remineralizante, podendo ser indicado na prevenção da cárie relacionada à radiação nos pacientes submetidos a tratamento oncológico com radioterapia de cabeça e pescoço.

FAPESP - processo 2019/13910-1.

 


Painel no.  364405

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Título: ENXERTO ÓSSEO ASSOCIADO A MEMBRANA DE FIBRINA RICA EM PLAQUETAS NO TRATAMENTO DE FISSURA LABIOPALATINA

Autores: Mariana Conceição Chaves, Bruna Ribeiro Múltari, Sabrina de Santana Teles, Felipe de Jesus Silva

Resumo:

Introdução: Fissura labiopalatina é uma anomalia craniofacial resultante de defeitos no processo de fusão das estruturas faciais no período embrionário. Apresenta-se de forma unilateral ou bilateral, e sua classificação é feita de acordo com a região da fenda, com referência ao forame incisivo, sendo: pré-forame, transforame e pós-forame. Uma das formas de reabilitação cirúrgica da fenda é através da Regeneração Óssea Guiada, onde é empregado o Enxerto Ósseo associado a barreira de membrana de Fibrina Rica em Plaquetas (m-PRF). A m-PRF atua como estimuladora da regeneração com crescimento e isolamento do sítio anatómico. Objetivo: Descrever o uso do Enxerto Ósseo associado a m-PRF na reabilitação cirúrgica de portadores de fissura labiopalatina. Metodologia:?Foi realizada uma revisão de literatura com artigos atuais pertinentes ao tema nas plataformas: PubMed, LILACS e Medline, com corte temporal de 2010 à 2020. Resultados:? O Enxerto Ósseo associado a m-PRF é amplamente utilizado na reabilitação labiopalatina de transforame e pós-forame completa, sendo menos comum na fissura pré-forame e pós-forame incompleta, justificada pela sua menor extensão. O prognóstico da reabilitação é descrito como ótimo na enxertia com ou sem m-PRF, mas produz resultado acelerado e mais previsível com uso da m-PRF, pois sua barreira atua prevenindo reabsorção óssea traumática e estimulando o crescimento celular. Conclusão: O emprego do Enxerto Ósseo associado a m-PRF é tido como ideal para fendas de maior extensão, por diminuir o tempo do pós-operatório crítico e gerar maior previsibilidade. É consenso na literatura compulsada que a enxertia com ou sem PRF é amplamente indicada para reabilitações cirúrgicas de fissuras unilaterais e bilaterais.

 


Painel no.  364544

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Título: AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES BUCAIS EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E ASSOCIAÇÃO COM O ÍNDICE GLICÊMICO

Autores: Lucas Nogueira Ramos, Maria Alice Alves Coelho, Sibele Nascimento de Aquino, Fernanda Mombrini Pigatti, Francielle Verner, Ana Emília Farias Pontes, Rose Mara Ortega

Resumo:

Diabetes mellitus (DM) é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia resultante de defeitos na secreção e/ou ação da insulina. Os efeitos da DM na saúde bucal têm sido extensivamente estudados, sendo as alterações mais comuns: doença periodontal, disfunção no fluxo salivar, síndrome da ardência bucal, glossite romboidal mediana, estomatite por prótese queilite angular e candidose pseudomembranosa, além de desordens potencialmente malignas como leucoplasia, eritroplasia e líquen plano. Este estudo objetivou investigar a prevalência de alterações bucais de pacientes portadores de DM tipo 2 (DM2) e relacioná-las aos níveis glicêmicos, além de compará-las com pacientes não diabéticos. Trata-se de um estudo observacional conduzido em Governador Valadares, Minas Gerais. Examinou-se 38 pacientes (18 portadores de DM2 e 20 não portadores da doença). Incluiu-se pacientes portadores de DM2 de ambos os sexos, com mais de 18 anos. Excluiu-se portadores de DM tipo 1, menores de 18 anos, pacientes submetidos à radioterapia de cabeça e pescoço ou com histórico de neoplasias malignas, infecção pelo vírus da imunodeficiência adquirida e hepatite viral. Observamos a presença de alterações bucais em 68,4% dos pacientes com DM2 e em 31,6% dos pacientes do grupo controle. A hipossalivação severa foi mais prevalente em pacientes com DM2. Ademais, as alterações bucais mais comuns foram: doença periodontal, queilite actínica, candidose pseudomembranosa e estomatite protética. Assim, os resultados demonstraram maior prevalência de alterações bucais em pacientes portadores de DM2 quando comparado com pacientes sem a doença. Os níveis glicêmicos pareceram não interferir nos resultados. CAAE: 67671717.9.0000.5147.


Painel no.  364549

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Título: COMPLICAÇÕES DO TRATAMENTO ONCOLÓGICO DE CABEÇA E PESCOÇO: EFETIVIDADE DAS AÇÕES PREVENTIVAS E PERFIL DOS PACIENTES

Autores: Lucas Nogueira Ramos, Raiane Gomes Boy, Sibele Nascimento de Aquino, Fernanda Mombrini Pigatti, Francielle Verner, Rose Mara Ortega

Resumo:

O tratamento oncológico de cabeça e pescoço pode resultar em complicações que, anteriormente, eram prevenidas por extração de elementos dentários. Porém, o aumento da expectativa de vida dos pacientes demonstra a necessidade da adoção de abordagens preventivas focadas na reabilitação bucal futura, bem como na melhoria da qualidade de vida destes pacientes. Este estudo objetivou avaliar a efetividade das ações preventivas contra complicações resultantes do tratamento oncológico de cabeça e pescoço, bem como realizar um levantamento do perfil dos pacientes. Trata-se de um estudo observacional descritivo em relação aos atendimentos realizados no projeto de extensão “Adequação bucal do paciente diagnosticado com neoplasia maligna de cabeça e pescoço, visando a reabilitação bucal, em um centro de referência de Governador Valadares – MG”. Incluiu-se apenas pacientes diagnosticados com neoplasias malignas de cabeça e pescoço encaminhados para radioterapia e/ou quimioterapia indicados para adequação bucal. Excluiu-se pacientes sem condições sistêmicas para participação no projeto. No total 25 pacientes foram atendidos, sendo estes divididos em: grupo A (submetidos à adequação bucal: 11) e grupo B (não submetidos à adequação bucal: 14). Observou-se que no grupo A, 18% desenvolveram complicações, enquanto no grupo B, 100%. O carcinoma de células epiteliais foi a neoplasia mais frequente e a localização a orofaringe. A condição de saúde bucal foi considerada péssima em 60% dos pacientes e 84% destes relataram o hábito de fumar. Assim, as ações de prevenção propostas pelo projeto foram efetivas. Logo, a adequação bucal constitui uma manobra eficiente na prevenção contra complicações do tratamento oncológico. CAAE: 20634619.2.0000.5147.




Painel no.  365787

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Título: LIPOMATOSE SIMÉTRICA MÚLTIPLA (SÍNDROME DE MADELUNG): RELATO DE CASO CLÍNICO

Autores: Gilberto Ferro Junior, Ana Carolina Fragoso Motta

Ferro Junior, G.; Cavalcanti, G.V.; Ribeiro-Silva, A.; Ricz, H.M.A.; Motta, A.C.F

Resumo:

A lipomatose simétrica múltipla ou síndrome de Madelung é uma doença incomum, de etiologia desconhecida, caracterizada pelo acúmulo de tecido adiposo, principalmente na região cervical. Ocorre com maior frequência em indivíduos do sexo masculino de meia idade. Apresenta-se um caso de paciente de 64 anos, sexo masculino, com queixa de aumento de volume cervical e dispneia. Ao exame físico, observou-se aumento de volume exuberante nas regiões de ombros, tronco, face e principalmente na região cervical. Tomografia computadorizada cervical demonstrou luxação de artérias carótidas para recesso laringo-traqueal e deposição simétrica de tecido adiposo. A correlação entre os achados clínicos e imaginológicos confirmou o diagnóstico de Síndrome de Madelung. Foram realizadas 6 cirurgias para ressecção do lipoma em região cervical anterior (níveis I, II, III, IV e V), região cervical posterior, suboccipital, nucal e parotídea bilateral. Houve sacrifício de músculo esternocleidomastoideo e nervo acessório, devido à infiltração da neoplasia lipomatosa. A análise anatomopatológica de todas as peças cirúrgicas demonstrou tecido adiposo maduro sem atipias formado por lóbulos septados de tecido conjuntivo, sem evidências de malignidade, confirmando o diagnóstico de Síndrome de Madelung. Este caso demonstra que embora seja uma condição benigna, a Síndrome de Madelung pode afetar estruturas nobres, com comportamento semelhante a lesões malignas de cabeça e pescoço. O tratamento, entretanto, é essencialmente cirúrgico, com excisões conservadoras de acordo com a indicação clínica.


Painel no 367668

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Título: Tratamento periodontal interfere na diversidade bacteriana de pacientes infectados pelo HIV-1 com periodontite

Autores: Diana Estefania Ramos, Emerson de Souza Santos, Rafael dos Santos Bezerra, Átila V. V. Nobre, Tábata L. S. Pólvora; Benedito A. L. da Fonseca, Alan Grupioni Lourenço, Cássio do Nascimento, Ana Carolina Fragoso Motta

Resumo:

Introdução: Os efeitos da infecção pelo vírus do HIV-1 e a introdução da terapia antirretroviral têm trazido mudanças na evolução da doença periodontal, não entanto estudos sobre a influência do HIV-1 na microbiota periodontal ainda são escassos. Objetivo: determinar o perfil microbiológico de pacientes com periodontite infectados e não infectado pelo HIV-1 submetidos a terapia periodontal não cirúrgica (TPNC). Métodos: Foi avaliado o perfil bacteriano de amostras de biofilme subgengival de sítios saudáveis e sítios doentes de pacientes com periodontite infectados (n=18) e não infectados (n=14) pelo HIV-1, utilizando a técnica de sequenciamento do gene 16S.

Resultados: Ambos os grupos apresentaram classificação da doença por estágio e grau semelhantes. Streptococcus, Fusobacterium, Veillonella e Prevotella foram os gêneros mais abundantes encontrados. Bactérias periodontopatogênicas foram observadas em níveis baixos. A diversidade alfa e a abundância relativa sugeriram que o TPNC influenciou na reorganização do biofilme subgengival.

Conclusões: Dois tipos diferentes de microbiota foram identificados nos pacientes periodontais no estudo. O TPNC alterou a microbiota de ambos os grupos, com maior impacto no grupo HIV.

CAAE: 50004415.1.0000.5419

Fomento: FAPESP (processo 2016/22476-5, 2018/23031-2 e 2020/07862-1)



Painel no.  367708

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Título: LINFOMA PLASMABLÁSTICO EM PACIENTE COM SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (SIDA)

Autores: Maiara De Cassia Rocha Ferreira, Leandro Dorigan de Macedo, Francisco Benini Claro, Ana Laura Polizel Ranieri, Lara Maria Alencar Ramos Innocentini

Resumo:

O linfoma plasmablástico representa cerca de 2% dos linfomas não-Hodgkins, acometendo quase que exclusivamente pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), tem predileção pela cavidade oral, é agressivo e com sobrevida média de 1 a 2 anos. O objetivo deste trabalho é reportar um caso de lesão oral fortemente sugestiva da SIDA em paciente não aderente à terapia antirretroviral. Homem de 40 anos, portador do HIV, com queixa de sangramento oral. Ao exame físico intrabucal observou-se um nódulo em gengiva vestibular e palatina de maxila à direita, com cerca de 4 cm em seu maior diâmetro, consistência fibrosa, com áreas ulceradas e sangrantes ao toque, assintomático e tempo de evolução incerto. Foi realizada a biópsia incisional da lesão à beira leito. O exame histopatológico evidenciou mucosa escamosa infiltrada difusamente por células linfóides grandes e atípicas com fenótipo plasmablástico predominante. A imuno-histoquímica evidenciou marcação fortemente positiva para CD38, negativa para CD138 e o índice de proliferação celular pelo Ki-67 foi maior que 95% nas células neoplásicas. A hibridização in situ cromogênica (CISH) para EBER (EBV) evidenciou positividade nuclear difusamente nas células neoplásicas, sugerindo o diagnóstico de linfoma plasmablástico. O paciente foi submetido a 4 ciclos de quimioterapia com o protocolo CHOP, e 18 sessões de radioterapia para tratamento de lesão residual em orofaringe,segue em acompanhamento clínico e sem recidiva. Diante do caso relatado é importante fiquemos atentos às lesões malignas que podem acometer a cavidade bucal dos pacientes com mau controle do HIV.

Painel no.  367992

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Título: SEPSE APÓS TRATAMENTO PERIODONTAL NÃO CIRÚRGICO: RESULTADOS PRELIMINARES DE ENSAIO CLÍNICO CONTROLADO RANDOMIZADO

Autores: Denise Souza de Freitas, Catarina Martins Tahim, Karine Figueredo da Costa, Milla Sprone Tavares, Mario Taba Jr

Resumo:

CAAE:56454016.6.0000.5419. Alguns estudos têm relacionado a doença periodontal a biomarcadores relacionados à sepse. No entanto, os efeitos de curto prazo do tratamento periodontal sobre esses biomarcadores não foram totalmente elucidados. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a resposta de fase aguda em curto prazo após tratamento periodontal não cirúrgico (TPNC) realizado em quadrante (QD) ou desbridamento bucal total (FMD) por meio do monitoramento de biomarcadores relacionados à sepse.Trinta e quatro pacientes periodontais foram alocados aleatoriamente nos grupos QD ou FMD. Os parâmetros periodontais foram registrados no início e após 45 dias. Amostras de soro foram coletadas antes do TPNC (linha de base) e 24 (T2) e 48 horas (T3) após o TPNC para análise de proteína C reativa (PCR) e procalcitonina (PCT). Nenhum dos grupos apresentou concentração de PCT compatível com sepse bacteriana grave ou inflamação sistêmica aguda (p> 0,05), embora em T2 (p <0,05) e T3 (p <0,05) tenha sido estatisticamente diferente entre os grupos. O nível basal de PCR (T1) foi maior no Grupo QD em comparação com T2 (p = 0,01) e T3 (p = 0,01). Não foram encontradas associações diretas entre os valores de PCT e os parâmetros clínicos (p> 0,05).

Tanto a PCR quanto a PCT aumentaram após raspagem e alisamento radicular como parte da resposta de fase aguda e lesão tecidual, independentemente da estratégia terapêutica utilizada, sem exposição de pacientes sistemicamente saudáveis em uma faixa de risco para sepse.

A elevação do biomarcador de sepse pode ser um indicador de risco importante para indivíduos suscetíveis de inflamação sistêmica e infecção nas primeiras 48 horas, mas não expôs pacientes sistemicamente saudáveis em uma faixa de risco significativo.

 

Painel no.  368174

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Título: DOENÇA DE URBACH-WIETHE ENFATIZANDO AS MANIFESTAÇÕES ORAIS

Autores: Jheisy Gabriely Rodrigues Spejo, Ighor Andrade Fernandes, Moisés Willian Aparecido Gonçalves, Paula Verona Ragusa da Silva, Larissa Doalla de Almeida e Silva, Ana Terezinha Marques Mesquita, Jorge Esquiche León

Resumo:

A doença de Urbach-Wiethe ou proteinose lipoide é uma condição autossômica recessiva rara, caracterizada pela deposição e acúmulo progressivo de substância hialina amorfa na pele e nas mucosas. Paciente do sexo feminino, com 54 anos de idade, foi encaminhada com queixa de úlcera dolorosa em lábio há 2 anos. Durante a anamnese, a paciente relatou lesões presentes no corpo e no rosto, as quais tiveram início na infância, bem como rouquidão, dificuldade para falar, engolir e de protrusão lingual. O exame extraoral revelou numerosas pápulas e nódulos, de tamanhos variados localizadas nas pálpebras, face, cotovelos, mãos e joelhos. Ao exame intraoral observou-se uma mucosa rígida, dificuldade para abrir a boca e presença de lesões papulonodulares difusas, de superfície irregular, localizadas em mucosa bucal, rebordo alveolar, língua e palato. As principais hipóteses diagnósticas clínicas foram doença de Darier, amiloidose e proteinose lipoide. Foi realizada uma biópsia incisional nas lesões orais e cutâneas, confirmando o diagnóstico de proteinose lipoide. A paciente está sendo acompanhada e em tratamento por equipe uma multiprofissional.

Número de aprovação do Comitê de Ética: 14053611

 

Painel no.  368260

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Título: LESÕES ORAIS E PNEUMONIA POR CMV EM PACIENTE PORTADOR DE LEUCEMIA DE CÉLULAS T DO ADULTO – RELATO DE CASO

Autores: Júlia Rodrigues Quidiguino, Lara Maria Alencar Ramos Innocentini, Ana Laura Polizel Ranieri, Leandro Dorigan de Macedo

Resumo:

Introdução: A leucemia de células T do adulto é uma forma grave de leucemia, geralmente fatal e predominante em adultos. Está relacionada à infecção pelo vírus linfotrófico de células T humanas tipo I e tanto a doença, quanto seu tratamento aumentam a susceptibilidade do indivíduo portador a outras infecções. Objetivo: Demonstrar a importância do acompanhamento odontológico do paciente com leucemia de células T do adulto para o diagnóstico de infecções oral com envolvimento sistêmico. Relato de Caso: Paciente do sexo feminino, de 41 anos, foi admitida no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto em 2020 para tratamento de Leucemia de células T. Durante a internação a paciente apresentou piora progressiva do quadro, com comprometimento pulmonar sem identificação de agente etiológico. Paciente evoluiu com lesões ulceradas de até 10mm de extensão, localizadas em mucosa labial e língua, com sintomatologia dolorosa. Foi colhido material para PCR com resultado positivo para citomegalovírus (CMV) e negativo para demais vírus. Com base neste achado optou-se por investigar possível infecção pulmonar de origem viral. O PCR de sangue foi positivo para CMV, apresentando 423,5 cópias/mL e tomografia de alta resolução apresentou padrão de imagem compatível com infecção viral. Foi instituído tratamento com ganciclovir, mas paciente veio a óbito 20 dias após o início do tratamento. Conclusão: a atuação multidisciplinar tem se mostrado cada vez mais necessária para o diagnóstico e tratamento de condições sistêmicas, podendo impactar no prognóstico e qualidade de vida do paciente.


 Sindrômicos:

 

Painel no.  358368

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Título: SEDAÇÃO INALATÓRIA E TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: RELATO DE CASO NO MANEJO DE PACIENTE INFANTIL

Autores: Luanna Gonçalves Ferreira, Taíssa Cássia de Souza Furtado, Heloisa Aparecida Orsini Vieira, Maya Fernanda Manfrin Arnez, Francisco Wanderley Garcia de Paula e Silva

Resumo:

Introdução: O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio de neurodesenvolvimento, apresentando prejuízos motores, comportamentos repetitivos e déficits na interação social e linguagem, com maior prevalência em indivíduos do sexo masculino. A sedação inalatória com óxido nitroso e oxigênio mostra-se um agente seguro e benéfico para pacientes com TEA, para controle de estresse, dor e ansiedade, proporcionando segurança ao seu uso e contribuindo com o sucesso do atendimento. Objetivos: Relatar um caso clínico no qual foi realizada a sedação inalatória com óxido nitroso e oxigênio em paciente infantil portador de TEA, não-colaborador. Relato de Caso: Paciente J.G., sexo masculino, 11 anos, com TEA apresentou-se ao Centro de Atendimento Odontológico a Pacientes Especiais do Departamento de Clínica Infantil da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FORP/USP), com queixa de erupção dos dentes permanentes sem exfoliação dos dentes decíduos. Após as avaliações clínicas e radiográficas constatou-se a presença de retenção prolongada e padrão anormal de reabsorção radicular dos dentes decíduos. Com isso, foram programadas as exodontias dos elementos 55, 53, 52, 62, 63, 64, 65, 83, 84 e 85. Durante os atendimentos, observou-se que o paciente não seria colaborativo com o procedimento odontológico e optou-se pela sedação inalatória com óxido nitroso e oxigênio, garantindo a execução do tratamento. Conclusões: A utilização da técnica de sedação com óxido nitroso e oxigênio constitui uma alternativa viável para obtenção do controle comportamental sobre pacientes não-colaboradores, permitindo um atendimento de qualidade, eficaz e não traumático.



Painel no.  362342

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Título: USO DE SEDAÇÃO INALATÓRIA EM CRIANÇA NÃO COOPERADORA COM HIPERTENSÃO SECUNDÁRIA E APNEIA DO SONO: RELATO DE CASO

Autores: Caroline Amaro da Silva, Taíssa Cássia de Souza Furtado, Luana Stefanie Silvino Gonçalves, Nayara Ferreira de Abreu, Maya Fernanda Manfrin Arnez, CAROLINA PAES TORRES, Francisco Wanderley Garcia de Paula e Silva

Resumo:

Introdução: Pacientes com necessidades especiais apresentam uma ou mais limitações, temporárias ou permanentes, de ordem mental, física, sensorial e/ou emocional. Tais limitações podem dificultar o atendimento odontológico convencional e os pacientes comumente apresentam comprometimento da higiene bucal acarretando desordens orais. Objetivo: Relatar um caso clínico de extrações dentárias, com uso de sedação inalatória com óxido nitroso e oxigênio, em criança não colaboradora com histórico de epilepsia, hipertensão arterial secundária (HAS-S), cefaleia, rinite alérgica e apneia do sono. Relato de caso: Paciente do sexo feminino, 10 anos de idade, compareceu-se ao Centro de Atendimento Odontológico a Pacientes Especiais (CAOPE) da Clínica Infantil da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP) da Universidade de São Paulo (USP) com queixa de dor constante no dente 36. Ao exame clínico, observou-se lesões de cárie nos dentes 75 e 85. Ao exame radiográfico, constatou-se fase característica de dentição mista e presença de lesões de cáries. O plano de tratamento incluiu restaurações com resina composta nos dentes 54, 55 e 65 e exodontia dos dentes 75, 84 e 85. Como a paciente não se mostrou colaboradora, o uso de sedação moderada com óxido nitroso e oxigênio foi realizada durante a exodontia. Visando evitar uma crise hipertensiva, a monitoração e acompanhamento do quadro de HAS-S foi realizado durante todo o tratamento e utilizou-se anestesia infiltrativa com articaina a 4% com epinefrina 1:100.000. Conclusão: Com base na literatura e no relato de caso apresentado, pode-se destacar a importância do controle do medo e da ansiedade para permitir a realização de um atendimento odontológico seguro em paciente sistemicamente comprometido.






Painel no.  363041

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Título: RADIOTERAPIA ALTERA DIFERENTEMENTE A MORFOLOGIA E COMPOSIÇÃO DA DENTINA E DO CEMENTO EM DENTES DECÍDUOS

Autores: Paola Caroline da Silva Mira, Penélope Swerts Rodrigues, Francisco José de Queiroz Thomé, Jéssica Silva Peixoto Bem, Harley Francisco de Oliveira, Fernando Marin Torres, Francisco Wanderley Garcia de Paula e Silva, Paulo Nelson Filho, Alexandra Mussolino De Queiroz

Resumo:

Introdução: Durante a infância 12% dos cânceres atingem a região de cabeça e pescoço, sendo a radioterapia uma modalidade terapêutica comumente utilizada para o tratamento. Porém, impactos negativos podem ser observados após o tratamento radioterápico, dentre eles, alterações da estrutura dentária. Objetivo: Avaliar, in vitro, a morfologia e a composição química da dentina radicular e do cemento de dentes decíduos, após irradiação. Métodos: Raízes de 23 dentes humanos decíduos foram submetidas ou não a diferentes doses de irradiação com acelerador linear (n=3 controle – grupo 0; n=6 irradiação até a dose de 30 Gy – grupo 1; n=6 irradiação até 42 Gy - grupo 2; e n=8 irradiação até 54 Gy - grupo 3). Os dados obtidos pela espectrometria de energia dispersiva de raios X (EDX) foram analisados por meio do teste Qui-quadrado (alpha= 5%). A avaliação morfológica foi realizada por meio da microscopia eletrônica de varredura (MEV). Resultados: No cemento, a radiação promoveu maior aumento na composição inorgânica e diminuição na porcentagem de oxigênio, porém não foram observadas alterações morfológicas. Na dentina radicular, foram observados túbulos dentinários obliterados nos espécimes irradiados com dose de 54Gy, sem alterações na composição. Conclusão: A radioterapia alterou, diferentemente, a morfologia e composição da dentina e do cemento em dentes decíduos (CAAE: 56416516.1.0000.5419).


Painel no.  363133

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Título: ANOMALIAS DENTÁRIAS EM PORTADORES DE FISSURA LÁBIOPALATINA NÃO-SINDRÔMICAS

Autores: Sabrina de Santana Teles, Bruna Ribeiro Múltari, Mariana Conceição Chaves, Felipe de Jesus Silva

Resumo:

Introdução: Fissura lábiopalatina se constitui em uma malformação congênita que ocorre entre a 4ª a 12ª semana gestacional, resultam de falhas na fusão anatômica dos processos faciais, podendo afetar lábio, rebordo alveolar e palato. Pacientes portadores de tal condição possuem uma maior prevalência de anomalias dentárias, como: agenesia, hipoplasia de esmalte e dente supranumerário. Objetivo: Descrever a associação da fissura lábiopalatina com as anomalias dentárias e como elas se apresentam clinicamente. Metodologia: Levantamento bibliográfico nas bases de dados SciELO e PubMed, artigos com maior relevância entre os anos de 2014 a 2018. Resultado: A ocorrência de anomalias dentárias em fissurados é mais frequente. Isso acontece porque a formação da fissura modifica o desenvolvimento dentário, somando no risco de ocorrências de anomalias nos indivíduos com esta malformação. Agenesia é uma das mais prevalentes anomalias, caracterizada pela ausência de dentes. Os dentes mais afetados na região da fissura são os incisivos laterais, acredita-se que a causa seja pela proximidade da fissura, deficiência de aporte sanguíneo ou de aporte ectomesenquimal. Defeitos no esmalte são fatores observados em indivíduos com fissura, presume-se que são determinados embriologicamente e ocorrem em fases diferentes do desenvolvimento dentário. Em relação aos dentes supranumerários, o que é acometido com mais frequência é o incisivo lateral na região fissurada, isso está relacionado à falta de fusão dos processos nasal medial e maxilar, o que também leva a não fusão dos dois componentes odontogênicos do incisivo lateral. Conclusão: Indivíduos portadores de fissura apresentam maior prevalência de anomalias dentárias, sendo o lado fissurado mais acometido quando comparado ao lado sem fissura.


Painel no.  364225

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Título: RELATO DE CASO CLÍNICO - SÍNDROME DE APERT

Autores: Janine Candida Toazza, Ana Rita Vianna Potrich, Daiana Back Gouvêa, Marcia Cancado Figueiredo

Resumo:

Introdução: A Síndrome de Apert apresenta uma tríade de características, são essas: craniossinostose, hipoplasia do terço médio da face e sindactilia das mãos e pés. Objetivo: Este relato de caso clínico apresenta de forma descritiva e ilustrativa as principais características morfológicas desta síndrome, facilitando a identificação por parte do Cirurgião-Dentista. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo apresentar o caso clínico de um paciente com sete anos de idade, do sexo masculino, que foi atendido na clínica odontológica para pacientes com necessidades especiais do Hospital de Ensino Odontológico da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Relato de Caso: O tratamento odontológico deste paciente consistiu na adequação do meio bucal para preparar o paciente para receber o tratamento da atresia maxilar e cirurgia para a diminuição do impacto da craniossinostose. A relevância deste relato de caso está fundamenta na rara incidência da Síndrome de Apert apresentada pelo paciente relatado, descrevendo as características craniofaciais e orais e a importância do atendimento multidisciplinar. Conclusão: O paciente apresentou alterações emocionais e cognitivas, o que dificultou o seu manejo comportamental em ambulatório, entretanto a condução do caso foi satisfatória para o tratamento de suas necessidades odontológicas. Além disso, houve sucesso em sua entrada no programa de manutenção periódica preventiva para realização de exames regulares de sua cavidade bucal para que a descoberta de doenças futuras e seu tratamento precoce fosse alcançada. O cirurgião-dentista desempenha um papel fundamental na reabilitação e bem-estar dos pacientes com Síndrome de Apert, devendo ele estar inserido em uma equipe multidisciplinar.


Painel no.  367751

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Título: CÁRIE PRECOCE NA INFÂNCIA EM CRIANÇA EM INVESTIGAÇÃO DE DOENÇA GENÉTICA RARA: RELATO DE CASO

Autores: Kelly Fernanda Molena, Carolina Paes Torres, Alexandra Mussolino de Queiroz

Resumo:

O diagnóstico precoce de Doenças genéticas raras possibilita um melhor manejo desse usuário, e muitas dessas doenças possuem características dentofaciais, o que auxilia o diagnóstico pelo cirurgião dentista (CD). A Síndrome alcoólica fetal (SAF) é causada pela exposição intrauterina ao álcool, podendo acarretar em deficiências físicas, neurodesenvolvimentais e cognitiva. Já a Síndrome branquio-oto-renal (BORS) é uma doença autossômica dominante caracterizada por anomalias branquiais (fístula branquial ou cisto), perda auditiva e distúrbios renais. Objetivo foi apresentar um caso clínico de cárie precoce na infância e hipótese de investigação em duas síndromes. Relato de caso: EFSC, feminino, 5 anos, chegou à Clínica de Pacientes Especiais da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP-USP), em 2019, acompanhado da avó materna. Durante a anamnese, a avó relatou que possuía a guarda da criança e que a mãe era usuária de drogas e álcool. Ao exame clínico foi possível observar hiperatividade e alterações responsivas com provável comprometimento neurológico. Quanto as características dentofaciais, observou-se ausência do filtro labial, cárie precoce da infância em vários elementos dentais e fístula pré auricular esquerda. Pela história pregressa de alcoolismo da mãe e características comportamentais e dento-faciais, houve a hipótese de diagnóstico de SAF e BORS, com encaminhamento para o Hospital das Clínicas (HCFMRP) para diagnóstico, a qual será incluída no Banco de Doenças Raras do HCFMRP. O paciente voltará posteriormente para dar continuidade ao tratamento dentário. O conhecimento das características de síndromes raras pelo CD pode auxiliar no diagnóstico precoce e melhor manejo desses indivíduos.


Painel no.  368180

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Título: MUSICOTERAPIA COMO AGENTE REDUTOR DA ANSIEDADE EM PACIENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS DURANTE ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO

Autores: Luiza Cecília Santos Campos, Ana Flávia Silva Oliveira Junqueira, Annie Duque Ferreira

Resumo:

Introdução: A musicoterapia apresenta-se como um recurso terapêutico não farmacológico, que utiliza canções, instrumentos musicais e melodias, para o estabelecimento de mudanças positivas no humor e restauração do equilíbrio emocional, proporcionando o relaxamento. Objetivo: Revisar a utilização da musicoterapia como agente redutor da ansiedade de pacientes com necessidades especiais durante o atendimento odontológico. Metodologia: As buscas foram realizadas em junho de 2021, na base de dados BVS, restringidas entre os anos 2011 a 2021, utilizando os descritores pessoas com deficiência, musicoterapia, assistência odontológica, combinadas com o operador booleano AND, os critérios de inclusão adotados foram, artigos originais e revisões, publicados em português, inglês e espanhol, que avaliaram a utilização da musicoterapia no âmbito odontológico durante o atendimento a pacientes com necessidades especiais. Resultados: Foram encontrados 20 artigos, onde apenas 6 atenderam aos critérios propostos. A análise das publicações demonstrou que a musicoterapia atua auxiliando a diminuição de catecolaminas, o que reduz a pressão sanguínea e frequência cardíaca, diminui a tensão e consequente sensação de ansiedade, proporciona um ambiente descontraído e aconchegante e com baixo custo, no entanto, o paciente deve dispor de algum grau de atenção, para a obtenção de um resultado satisfatório. Conclusão: A musicoterapia configura-se como um método não invasivo eficaz para redução da ansiedade de pacientes especiais, também, proporciona o estabelecimento do vínculo profissional-paciente, entretanto, a depender do grau de necessidade e do procedimento a ser realizado, é necessário a introdução de métodos farmacológicos para a diminuição do medo e ansiedade.

 

Painel no.  368237

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Título: DESAFIOS DOS CUIDADORES DOS PACIENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS PARA A MANUTENÇÃO DA SAÚDE BUCAL.

Autores: Ana Flávia Silva Oliveira Junqueira, Luiza Cecília Santos Campos, Annie Duque Ferreira

Resumo:

Introdução: Pacientes com necessidades especiais (PNE) apresentam desvios no padrão de normalidade e necessitam de atenção e abordagens especiais, estes possuem uma ou mais limitações temporárias ou permanentes que vão desde doenças hereditárias a defeitos congênitos de ordem psicológica, motora e física que geralmente não possuem habilidades em realizar higiene oral satisfatória sozinho. Objetivo: Revisar as dificuldades encontradas pelos cuidadores de PNE para manter boa higiene oral. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa. Os dados foram coletados em junho de 2021, por meio de buscas restringidas entre os anos 2011 e 2021, nas bases de dados LILACS e SciELO, utilizando as palavras-chave: Pacientes especiais, Saúde bucal e higienização, combinados com o operador boleano AND. Os critérios de inclusão adotados foram artigos originais, publicados na língua portuguesa e inglesa, disponíveis em texto completo e como assunto principal cuidadores. Resultados: Na busca foram encontrados 9 artigos, destes 4 atenderam aos critérios. Os PNE possuem limitações físicas e psicológicas por isso, apresentam déficit na higiene oral, quando colaborativos permitem os cuidadores realizar higiene oral, mas quando não colaborativos impedem a realização desta por apresentarem movimentos involuntários ou possuírem características agressivas. Os cuidadores quando negligenciam a importância da saúde bucal contribuem para que esta seja insatisfatória. Conclusão: Portanto, é necessária a colaboração dos cuidadores quanto ao estímulo destes pacientes, transmitindo confiança, possibilitando boa saúde bucal e buscando auxilio de um cirurgião-dentista para orientá-los quanto à realização da higiene oral possibilitando prevenção, controle e promoção de saúde bucal.

Painel no.  368241

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Título: SÍNDROME TRICORRINOFALANGEANA TIPO I CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E MANIFESTAÇÕES BUCAIS: RELATO DE CASO

Autores: Lucas Masaru Marubayashi, Carolina Paes Torres, Ana Paula Dias Moreno, Alexandra Mussolino de Queiroz, Maria Cristina Borsato

Resumo:

FORP USP - A síndrome trocorrinofalangengeana é uma doença rara autossômica dominante, que ocorre através de uma mutação genética nos cromossomos 8q23.3 e 8q24.1. Os pacientes portadores desta síndrome geralmente apresentam anormalidades físicas, faciais, ósseas, capilares, dentárias entre outras. Por tanto o objetivo do presente trabalho é relatar um caso clínico da síndrome tricorrinofalangeana tipo I, bem como suas características clínicas e manifestações bucais. Paciente E. V. A. C. 5 anos de idade, do sexo feminino, leucoderma, compareceu a clínica odontológica de pacientes com necessidades especiais da faculdade de odontologia de ribeirão preto para atendimento odontológico, vinda encaminhada pelo ambulatório de genética do hospital das clinicas de Ribeirão Preto, diagnosticada com síndrome tricorrinofalangeana do tipo I. Na anamnese a mãe da paciente negou quaisquer problemas de saúde. Ao exame clinico extra oral a paciente apresentava várias características clínicas da síndrome trocorrinofalangengeana. Ao exame intrabucal constatou palato estreito, perda precoce de dentes decíduos, mordida aberta anterior, apinhamento anteroinferior, doença cárie em vários dentes. No exame radiográfico panorâmico constatou taurodontismo dos primeiros molares permanentes. Em seguida foi elaborado um plano de tratamento, e o mesmo executado, a paciente segue em acompanhamento periódico com bom prognóstico. Conclui-se que é de extrema importância a integralidade no conhecimento, diagnóstico, tratamento e acompanhamento de todo paciente com alguma necessidade especial, para o desenvolvimento de estratégias de tratamento eficazes e individualizada para um prognóstico favorável e consequentemente melhore a qualidade de vida destes




Dor Orofacial:


Painel no.  362506

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Título: NEURALGIA DO TRIGÊMEO - V3: RELATO DE CASO

Autores: Ingrid Bruna de Menezes Rabelo, Rodrigo Poluha, Rafael dos Santos Silva

Resumo:

A neuralgia do trigêmeo é uma desordem neuropática que deflagra episódios álgicos extremamente dolorosos com início e término abrupto e se limitam a uma ou mais divisões do nervo trigêmeo. O presente resumo objetiva descrever um relato de caso de um paciente gênero masculino, 52 anos, acometido por neuralgia do trigêmeo, com dores súbitas, intensas, em choque na região do elemento 35. Os eventos álgicos ocorriam por qualquer toque no local ou mesmo de forma espontânea. Por medo de deflagrar o processo doloroso, o paciente se alimentava pouco e falava pausadamente, o que já influenciava negativamente sua rotina de trabalho e pessoal. Após o diagnóstico, foi empregado terapêutica medicamentosa a base de Carbamazepina, com sucesso no controle da dor. Uma vez que as estruturas orais são áreas frequentes da dor reflexa da condição, o conhecimento de suas características pelo cirurgião-dentista é imprescindível para evitar tratamentos errôneos e desnecessários e promover ao paciente uma abordagem correta que alivie o sofrimento e melhore a qualidade de vida.

 


Painel no.  365730

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Título: MANEJO FONOAUDIOLÓGICO EM DTM: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Autores: Manuela Lima Carneiro, Melyna Agnes de Oliveira Tocantins Amaral, Leticia Lopes Quirino Pantoja, Melissa Nara de Carvalho Picinato Pirola, Melissa de Oliveira Melchior

Resumo:

INTRODUÇÃO Como forma de proporcionar tratamento para a DTM, a Fonoaudiologia tem sua intervenção centrada em exercícios miofuncionais orofaciais, a fim de equilibrar a musculatura orofacial e, assim, favorecer a execução das funções estomatognáticas. OBJETIVO Realizar uma revisão integrativa de literatura, a fim de identificar e descrever as estratégias de tratamento para DTM realizadas na Fonoaudiologia. MÉTODOS A partir da pergunta “Qual a participação da Fonoaudiologia no manejo das DTM e quais são as estratégias de tratamento que podem ser utilizadas?”, foi realizada a busca nas bases de dados: LILACS, PubMed, Scopus, LiVivo e PEDro com base nas estratégias formadas pelos descritores: “fonoaudiologia”, “terapia” e “disfunção temporomandibular” bem como suas variantes, além dos respectivos termos em inglês. Foram incluídos artigos que investigam os tratamentos para DTM praticados pela Fonoaudiologia, escritos em português ou em inglês e publicados entre 2009 e 2019. Foram excluídos os artigos que são revisões, teses ou dissertações. RESULTADOS Foram encontrados 185 artigos e, após o processo de triagem e seleção, restaram 6 estudos, com os quais esta revisão foi realizada. Após a análise dos estudos, foi constatado que as estratégias terapêuticas promovem modificações nas condições miofuncionais orofaciais devido à correção de postura, técnicas de relaxamento, reeducação de hábitos e favorecimento do equilíbrio das funções estomatognáticas. CONCLUSÕES Foram encontradas técnicas individualizadas ou em associação para obter os resultados desejados pela Fonoaudiologia. Ainda são necessários mais estudos que evidenciem a eficácia da intervenção miofuncional orofacial para pessoas com DTM, associada ou não a outros métodos de suporte.



Painel no.  365737

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Título: INSTRUMENTOS USADOS NA AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO DE DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Autores: Melyna Agnes de Oliveira Tocantins Amaral, Manuela Lima Carneiro, Leticia Lopes Quirino Pantoja, Melissa de Oliveira Melchior, Melissa Nara de Carvalho Picinato Pirola

Resumo:

INTRODUÇÃO: As DTM demandam a realização de uma série de avaliações multidisciplinares para que sejam diagnosticadas com precisão. O procedimento diagnóstico deve ser conduzido com o auxílio de instrumentos confiáveis. OBJETIVOS: Realizar revisão integrativa sobre os instrumentos existentes no contexto de avaliação das DTM e identificar os instrumentos validados empregados para: diagnóstico; verificação da severidade e avaliação das funções orofaciais. METODOLOGIA: A busca foi realizada nas bases de dados PubMed; LILACS; LIVIVO; Scopus e PEDro visando a responder à seguinte pergunta: “Quais são os instrumentos validados de interesse da fonoaudiologia usados para o diagnóstico e avaliação da severidade das DTM e funcionalidade orofacial?”. Foram incluídos artigos publicados no período de 2009 a 2021 que realizassem a validação de instrumentos coerentes com a pergunta de pesquisa. Duplicatas, revisões de literatura, dissertações e teses foram excluídas. RESULTADOS: Dos 226 artigos identificados nas bases, 10 foram incluídos na revisão. Nesses, foram encontrados 16 instrumentos de avaliação de categorias diversas (protocolos, questionários, escalas, índices). O RDC/TMD foi o instrumento mais mencionado, seguido do AMIOFE e do ProDTMMulti. 37,5% dos instrumentos se propuseram a realizar o diagnóstico, 31,25% avaliaram a severidade das DTM e 31,25% a funcionalidade orofacial dos indivíduos com DTM. CONCLUSÃO: Dentre os protocolos validados para a avaliação das DTM de interesse do fonoaudiólogo foram encontrados instrumentos voltados para o diagnóstico, para a verificação da severidade e para a avaliação das funções orofaciais, principalmente em nível nacional, o que evidencia a inserção deste profissional neste contexto.

 


Painel no.  365809

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Título: A OSTEOARTROSE E A ARTRITE REUMATOIDE INTERFEREM NA FUNÇÃO DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO?

Autores: Lígia Maria Napolitano Gonçalves, ESPOSTO DSE, RIGHETTI MA, REGALO IH, PALINKAS M, TAUBE OLS, Simone Cecílio Hallak Regalo, SIESSERE S

Resumo:

Introdução: A osteoartrose (OA) e a artrite reumatoide (AR) são doenças crônicas, de grande incidência na população, possíveis de comprometer qualquer articulação do corpo humano. Objetivo: Analisar os músculos masseteres e temporais pelo exame de ultrassonografia (US), a força de mordida (FM) e qualidade de vida (QV) em mulheres com OA e AR. Material e Método: Comitê de Ética No 67983717.2.0000.5419. Quarenta e duas mulheres foram distribuídas em três grupos: GOA (n=14), GAR (n=14) e controle (GC) (n=14). Utilizou-se o aparelho de ultrassom SonoSite NanoMaxx para determinar a espessura dos músculos temporal e masseter bilateralmente, em repouso e apertamento dental em contração voluntária máxima; o gnatodinamômetro digital Kratos para mensurar a força de mordida molar máxima. A QV foi avaliada pelos questionários SF-36 e OHIP-14. Os dados foram submetidos à análise estatística utilizando o software SPSS 21.0 e o nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Não foi observada diferença estatística na análise da espessura muscular. Para a força de mordida o GAR foi o que apresentou a menor força, tanto para o lado direito quanto para o lado esquerdo, com diferença estatística na região de molar esquerdo quando comparado ao GOA (p<0,05). Para a QV observou-se diferença estatística em todos os domínios no SF-36, dos grupos GOA e GAR comparados ao GC. Para o OHIP-14 diferenças foram encontradas para GAR comparado ao GC e ao GOA, com exceção para o item “piora no paladar”. Conclusão: Concluiu-se que tanto a OA como a AR pioram a qualidade de vida e que indivíduos com AR são mais propensos a terem alterações funcionais das atividades do sistema estomatognático que indivíduos com OA, com destaque para a menor força de mordida.


Painel no.  368134

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Título: OTALGIA E A SUA RELAÇÃO COM OS DE DISTÚRBIOS TEMPOROMANDIBULARES: ASPECTOS CLÍNICOS E RADIOGRÁFICOS

Autores: Camilla Siqueira De Aguiar, Lohana Maylane Aquino Correia de Lima, Victor Leonardo Mello Varela Ayres De Melo, Rodrigo Henrique Mello Varela Ayres De Melo, José Leonardo de Paiva e Souza, Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo

Resumo:

Introdução: Os distúrbios temporomandibulares são caracterizados por vários sinais e sintomas de dor e disfunção, que ocorrem em todas as áreas da face, do pescoço e até mesmo no aparelho auditivo que tem como principais sintomas a otalgia, zumbido, estalos e perda de audição. Objetivo: Conhecer a etiologia das otalgias e relacioná-las com distúrbios temporomandibulares devido à necessidade de acelerar o entendimento do mecanismo das disfunções da articulação temporomandibular e suas características clínicas e imaginológicas que levam aos pacientes desenvolverem sintomas otológicos. Metodologia: Estudo Transversal, Aprovado pelo comitê de ética local que consistiu na análise dos prontuários e exames de imagem de 3700 pacientes atendidos no Ambulatório de CTBMF da UFPE nos anos de 2012-2019, com objetivo de traçar um perfil dos pacientes com sintomas otológicos e disfunções temporomandibulares. Resultados: A pesquisa teve um total de 3.418 pacientes da pesquisa que um total de 53,04% pacientes não apresentaram queixa ou sintomatologia clínica e/ou aspectos radiográficos de DTM, sendo excluídos da pesquisa. Assim o total de pacientes analisados que fizeram parte do estudo foram um total de 1605 prontuários. Na qual eram maioria do sexo feminino, com uma média de 38 anos, com sintomas mais prevalentes de cefaléia e otalgia. Nos achados clínicos era prevalente a ausência dentária e subluxação da articulação. Já nos achados radiográficos a calcificação do ligamento estiloide bilateral era a mais frequente. Conclusão: Demostrou a prevalência dos achados clínicos e radiográficos dos pacientes com disfunção da articulação temporomandibular, podendo assim delimitar um diagnóstico dos futuros pacientes e melhor tratamento.



Painel no.  368141

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Título: ALONGAMENTO E CALCIFICAÇÃO DO PROCESSO ESTILÓIDE EM PACIENTES COM DTM, ASSOCIADO À SÍNDROME DE EAGLE

AutoresCamilla Siqueira De Aguiar, Lohana Maylane Aquino Correia de Lima, Victor Leonardo Mello Varela Ayres De Melo, Rodrigo Henrique Mello Varela Ayres De Melo, José Leonardo de Paiva e Souza, Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo

Resumo:

Introdução: Síndrome de Eagle é caracterizada por uma sintomatologia dolorosa principalmente nas regiões cervical e garganta, de forma crônica associada ao alongamento e calcificação do processo estilóide. De etiologia incerta, a síndrome acomete ambos os sexos e os sintomas apresentados podem facilmente ser confundidos com outras desordens que atingem a região de cabeça e pescoço, como os Distúrbios da Articulação Temporomandibular, neuralgia do trigêmeo, dor miofacial, entre outras. Objetivos: Investigar a relação entre a presença da síndrome de Eagle em pacientes com distúrbios temporomandibulares, através do auxílio da radiografia panorâmica. Material e Métodos: Estudo transversal, Aprovado pelo comitê de ética local que consistiu na análise de radiografias panorâmicas e prontuários de 1300 pacientes atendidos no Ambulatório de Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial da Universidade Federal de Pernambuco até o ano de 2015, aprovado pelo comitê de ética local. Resultados: Foram estudados 1201 prontuários e radiografias de pacientes na qual correlacionou-se significativa relação da presença da síndrome e as DTMs, contribuindo com o correto diagnóstico e posterior tratamento de ambas as condições. Em sua maioria eram mulheres com 44 anos e o tipo de calcificação mais presente foi a forma completa em ambos os sexos, seguido da forma parcial, de contorno e nodular. Conclusão: A partir desse estudo pode-se correlacionar que pacientes diagnosticados com DTM, são suspeitos em potencial para desenvolver a Síndrome de Eagle, visto que a calcificação e alongamento faz-se presente com maiores porcentagens que em pessoas sem DTM.


Painel no.  368146

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Título: O USO DE ACUPUNTURA E TERAPIAS INTEGRATIVAS NO TRATAMENTO DA SÍNDROME DA DISFUNÇÃO NA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

Autores: Camilla Siqueira De Aguiar, Lohana Maylane Aquino Correia de Lima, Victor Leonardo Mello Varela Ayres De Melo, Rodrigo Henrique Mello Varela Ayres De Melo, José Leonardo de Paiva e Souza, Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo

Resumo:

Introdução:Os distúrbios temporomandibulares (DTM) são caracterizados por vários sinais e sintomas de dor e disfunção, que ocorrem em todas as áreas da face, do pescoço, do temporal, occipital e zona frontal da cabeça, e até mesmo no aparelho auditivo. A acupuntura é uma terapia milenar, parte da Medicina Tradicional Chinesa, com mecanismos de ação energéticos e com propriedades analgésicas, anti-inflamatórias, ansiolíticas, miorrelaxantes e ativadoras da função imunológica, que pode ser um bom instrumento para melhora desses distúrbios. Objetivos: Analisar a eficácia da utilização de acupuntura e terapias integrativas no Ambulatório de CTBMF da UFPE e seus efeitos da sintomatologia dolorosa e abertura bucal do paciente. Métodos: Seleção de 50 pacientes dentre os pacientes atendidos no Ambulatório de CTBMF da UFPE que foram diagnosticados com DTM. Foram selecionados 25 pacientes destes a afim de utilizar da acupuntura para analisar a melhora na sintomatologia dolorosa, conjuntamente foram analisados outros 25 pacientes que foram tratados com o uso das terapias convencionais. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética local.Resultados: A demostrou que a técnica da acupuntura ofereceu ao paciente uma melhor qualidade de vida, alivio das dores na ATM, mudança da qualidade da dor e diminuição de pontos-gatilhos, tudo isso em menos sessões e menor tempo de tratamento em relação as técnicas convencionais. Conclusão:A pesquisa demostrou um excelente resultado da técnica de acupuntura, que além de ser menos invasiva, se demonstrou altamente eficaz no tratamento da DTM.



Painel no.  368170

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Título: UTILIZAÇÃO DA ACUPUNTURA NO MANEJO DA DOR OROFACIAL

Autores: Bruna Heloísa Costa Varela Ayres De Melo, Julia De Souza Beck, Frederico Marcio Varela Ayres de Melo Junior, Milena Mello Varela Ayres De Melo Pinheiro, Victor Leonardo Mello Varela Ayres De Melo, Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo

Resumo:

INTRODUÇÃO: Dor orofacial é toda a dor associada a tecidos moles e mineralizados da cavidade oral e da face. Quando presente pode levar a um estresse psicológico no paciente. A acupuntura é um método que visa prevenir e/ou tratar dores por meio de agulhamento em diferentes locais do corpo. OBJETIVO: O presente trabalho tem como objetivo realizar uma revisão de literatura acerca da efetividade do uso da técnica acupuntural no manejo da dor orofacial. MÉTODO: Foi feita uma busca na base de dados da PubMed e Scielo. Como critérios de inclusão foram selecionados artigos com texto completos, entre 2015-2020, em inglês ou português. Todos apresentando em sua conclusão concordância com o objetivo do trabalho. RESULTADOS: observou-se que a dor miofascial é o 2º tipo de dor orofacial mais comum, e está frequentemente associada com desordens da ATM. Estima-se que 33% das pessoas tenham sintomas em face e músculos mastigatórios. A acupuntura visando o trigger point primário miofascial é eficaz no alívio da dor muscular. No entanto, a manipulação repetida e intensa das agulhas acupunturais podem causar um dano excessivo e aumentar a nocicepção inflamatória nas fibras musculares esqueléticas. CONCLUSÃO: Constatou-se que a dor é uma condição que prejudica o ser humano, e que o tratamento acupuntural é uma opção útil para seu alívio. Em dores orofaciais, a acupuntura mostra-se funcional no alívio da dor, mas não elimina sua causa. Mesmo assim, é relatada como eficaz, e tem como principal vantagem a indução de moduladores da dor, diminuindo, assim, os efeitos colaterais.

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